A falta de processos adequados para o descarte de efluentes líquidos, além de causar sérios danos ao meio ambiente, pode render punições pesadas para sua empresa. Por isso, é fundamental compreender todo o processo de tratamento dos resíduos gerados pela atividade industrial e contar com apoio especializado para executá-lo corretamente.
Neste artigo, você vai entender como é a classificação dos efluentes líquidos e que aspectos sua empresa precisa considerar para determinar o métodos de tratamento, transporte e descarte. Confira!
Classificar os efluentes líquidos gerados pela sua empresa
A legislação sobre tratamento de efluentes exige que a indústria se responsabilize pelo tratamento dos efluentes líquidos gerados em seu processo produtivo. As características químicas, físicas e biológicas podem variar muito em função do ramo de atividade, mas a norma NBR 10.004 estabelece três classes de resíduos líquidos.
Efluentes Classe I (perigosos)
Os efluentes líquidos classe I são os que apresentam alto grau de periculosidade, como substâncias tóxicas, corrosivas ou inflamáveis.
Efluentes Classe II A (não inertes)
Os efluentes líquidos classe II não apresentam perigo imediato à saúde ou ao meio ambiente e são divididos em duas subclasses. A classe II A se refere aos resíduos não inertes, ou seja, os que têm propriedades como combustibilidade, biodegradabilidade e solubilidade em água.
Efluentes Classe II B (inertes)
Já os efluentes líquidos classe II B são inertes, ou seja, não são solúveis em água, nem passam por qualquer tipo de reação física ou química em contato com outras substâncias. Embora possam mudar a cor, o sabor e a turbidez da água, não tiram a boa potabilidade dela.
Determinar o método de tratamento adequado
Com base na classificação dos efluentes líquidos, deve-se determinar um método adequado para que, após tratados, eles sejam lançados em corpos hídricos sem um impacto ambiental significativo. Como explicamos em nosso artigo sobre as formas de tratar efluentes industriais, os três meios mais utilizados são:
- tratamentos físicos;
- tratamentos químicos;
- tratamentos biológicos.
O transporte dos efluentes líquidos também é um ponto de atenção, já que a resolução 420 da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) estabelece regras específicas para esse procedimento.
Dada a complexidade das tarefas de coleta, tratamento e destinação dos efluentes líquidos, muitas empresas optam pela terceirização desse trabalho para parceiros especializados.
A Okena, por exemplo, oferece soluções personalizadas para tratamento offsite, ou seja, sua empresa envia os efluentes e nós cuidamos de todo tratamento, incluindo seu transporte, além de toda a assessoria necessária para cumprir as obrigações legais.
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